quinta-feira, 5 de junho de 2014

"Convergente", Veronica Roth

Esta editora é brasileira, mas não arranjei imagens de jeito da editorial presença, por isso veio esta!)
 


Que ingratidão o meu primeiro post de regresso ser sobre este livro......
Não por ter sido um mau livro, antes pelo contrário!! É um livro tão bom que eu não posso escrever grande coisa sobre ele sem que estrague alguma surpresa do livro.......

E este livro tem umas quantas!

Como já estamos habituados desde Divergente, está sempre a acontecer alguma coisa nesta trilogia, que vai desde mortes imprevisiveis a novos soros e novas descobertas que mudam toda a forma como os personagens vêen o seu mundo.

 A criatividade da autora é impressionante e vemos toda a sua sagacidade na trama política que desenvolveu em torno de Chicago e de todo o planeta. Trama essa que nos é revelada quando os protagonistas saem da cidade e descobrem uma espécie de centro de controlo da sua cidade (que anteriormente era um aeroporto....)

Pronto, a história começa exactamente onde terminou o livro anterior e as personagens não sofreram grandes alterações. Tris continua a ser uma heroína inteligente e que finalmente saiu da fase "emo", o que é óptimo para descansar das protagonistas histéricas e indecisas que nos levam quase a ter um ataque de nervos! Tobias continua super cuidadoso com Tris e, depois de fazerem a promessa de nunca mais mentirem um ao outro, a relação dele com Tris só melhora até atingir o ponto que todos queríamos que atingisse!

Não vou falar de mais personagens a fundo porque, acreditem, acontece mesmo MUITA coisa ao longo deste volume. Só digo que morre gente que nunca me passou pela cabeça!

Mas as personagens continuam captivantes e desenvolvidas, até Peter!

O final.... Não posso dizer que fui totalmente apanhada desprevenida porque estava bem dentro da personagem e da sua personalidade. Se não tivesse acabado desta forma, penso que haveria uma ruptura enorme naquilo que Roth construiu ao longo dos três livros!

Enfim, assim sendo, fico-me por aqui! Se estão a acompanhar este trilogia, agarrem-se bem ás cadeiras onde estão sentados porque é um fim fantástico! Se não estão a acompanhar, comecem... Porque vale mesmo a pena!!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

"O Retorno da Rainha"


Ahah, eu sei, o título do post é um pouco presunçoso, mas hoje não resisti!!


Agora que a minha vidinha está finalmente encarreirada, tomei a decisão de voltar a postar aqui no meu tão adorado cantinho!

Vou alterar algumas coisas, nomeadamente, os desafios. Há alguns que já não me fazem sentido e outros que não se justificam porque, nestes meses, acumulei mesmo MUITOS livros para ler.. Sendo assim, vou tentar integra-los noutros desafios. Caso contrário, só entrarei nestes últimos quando acabar a minha pilha.. O que vai ser complicado porque espero comprar muitos livrinhos lá para Junho! Isto, claro, se este ano os idiotas dos organizadores da feira do livro não se lembrarem de a cancelar aqui no Porto!!!!! 




Mais......... 




Ah, tenho lido muitos livros da Casa da Noite e tenho adorado!! Mas agora parei para dar um descanso nas personagens e assim..
Portanto, estou com o Convergente, o último da saga Divergente (e não, ainda não vi o maldito filme...) 

Sendo assim, espero voltar ao activo em grande!

Wish me luck!!! 

Bjinhos e boas leituras!***

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sala de Cinema em Casa... #3

Psycho



Título original: Psycho;

Realizador: Alfred Hitchcock;

Elenco:

Anthony Perkins – Norman Bates
Janet Leigh – Marion Crane
Vera Miles – Lila Crane
John Gavin – Sam Loomis
Martin Balsam – Det. Milton Arbogast
John McIntire – Sheriff Al Chambers
Simon Oakland – Dr. Fred Richmond
Frank Albertson – Tom Cassidy
Pat Hitchcock – Caroline
Vaughn Taylor – George Lowery
Lurene Tuttle – Mrs. Chambers
John Anderson – California Charlie
Mort Mills – Polícia da Autoestrada

Duração: 109 min.;

Ano: 1960;

Género: Suspense/terror.





Sinopse:



Psiycho começa com a secretária Marion Crane a roubar 40 mil dólares da imobiliária


onde trabalha. É uma tarde quente de sexta-feira e ela pede licença ao patrão para sair mais cedo e leva consigo o pacote contendo o dinheiro, certa de que seu crime somente seria percebido após o final de semana. Com pouco mais de dois dias para fugir, Marion conduz sem destino. Cansada, vai parar ao Motel Bates, um lugar isolado, que quase fechou as portas após o desvio da autoestrada.
Lá, é recebida por um simpático, mas estranho e tímido rapaz, Norman Bates, totalmente dominado pela mãe. Norman convida Marion para comerem uma sanduíche com leite em sua casa, mas a mãe nega-se a que ela entre em casa. Depois disso, Marion decide tomar um banho, mas é brutalmente esfaqueada pela mãe de Norman, no chuveiro. Preocupada, a irmã de Marion, Lila Crane, faz de tudo para tentar encontrar a então desaparecida Marion, procurando o namorado, Sam Loomis e o detetive Arbogast. Mas, quando este tenta falar com a mãe de Norman, a própria assassina-o. Sem receberem notícias do detective, Lila e Sam vão até o xerife da região, Al Chambers, e ficam a saber que a mãe de Norman está morta há mais de dez anos. Então, se a mãe de Norman Bates está viva, quem é a mulher que está enterrada no cemitério? Lila e Sam vão até o motel e descobrem algo impressionante, que faz com que este filme seja um dos melhores filmes de Alfred Hitchcock.


Opinião:

Adorei este filme! Uma verdadeira lufada de ar fresco em comparação com aquilo que costumo ver.


É fantástica a forma como uma história tão simples (que não o é de todo) tem o poder de nos colar ao ecrãn durante duas horas... 


As cenas são brilhantes e os personagens e actores fantásticos. Adoro a elegância daquela época e como se podia andar com uma mala de mão com um enorme envelope cheio de dinheiro dentro sem medo de sermos assaltados...


Adorei a cena do chuveiro,  que, apesar de conhecer (quem não conhece tanto a cena como a música??) nunca tinha visto integrada no filme. Acho a simbologia deliciosa, toda a ideia de, depois de decidir voltar atrás e acarretar com as consequências daquilo que fez, entra na banheira como se fosse um "novo começo", apenas para ser morta ali. 


Um outro pormenor que achei fascinante e que só posso comparar a George Martin, é a morte da personagem principal, aquela com quem todos nos identificamos, logo a meio do filme, sem deixar sombra para dúvidas de que ela está mesmo morta. Isto em comparação ao "bem triunfa sempre", que nos impingem hoje em dia. 

Também adorei o desfecho do filme que, para alguém como eu, que não conhecia a história, até é bastante surpreendente. A própria psicologia (ou psiquiatria) ainda não estava tão desenvolvida como hoje e distúrbios da personalidade não eram tão "comuns". 

De um ponto de vista psicológico, está um filme muito bem conseguido. A parte do terror.... Com o que se vê hoje em dia, este é quase um filme de crianças, mas acredito que para a época fosse verdadeiramente assustador. 

Curiosidade: Foi o primeiro filme que vi a preto e branco e devo dizer que não me fez assim taaaaaaanta confusão como pensei que fizesse!=p

terça-feira, 6 de agosto de 2013

"A Rainha Vermelha", Philippa Gregory








Título original: The Red Queen;

Nº de Páginas: 408;

Colecção: A Guerra dos Primos - Vol. II;

Editora: Civilização Editora;

PVP:  17,90€.







Sinopse:

Herdeira da rosa vermelha de Lancaster, Margarida vê as suas ambições frustradas quando descobre que a mãe a quer enviar para um casamento sem amor no País de Gales. Casada com um homem que tem o dobro da sua idade, depressa enviúva, sendo mãe aos catorze anos. Margarida está determinada em fazer com que o seu filho suba ao trono da Inglaterra, sem olhar aos problemas que isso lhe possa trazer, a si, à Inglaterra e ao jovem rapaz. Ignorando herdeiros rivais e o poder desmedido da dinastia de York, dá ao filho o nome Henrique, como o rei, envia-o para o exílio, e propõe o seu casamento com a filha da sua inimiga, Isabel de York. 
Acompanhando as alterações das correntes políticas, Margarida traça o seu próprio caminho com outro casamento sem amor, com alianças traiçoeiras e planos secretos. Viúva pela segunda vez, Margarida casa com o impiedoso e desleal Lorde Stanley. Acreditando que ele a vai apoiar, torna-se o cérebro de uma das maiores revoltas da época, sabendo sempre que o filho, já crescido, recrutou um exército e espera agora pela oportunidade de conquistar o prémio maior.


Opinião:

Mais uma fantástica obra de Gregory!

Neste segundo (ou terceiro) volume da Guerra dos Primos, recuamos no tempo, de novo aos anos de 1400, acompanhando todos os acontecimentos já decorridos no volume anterior, mas, desta vez, do lado da rosa vermelha de Lencastre.

Para ser sincera, li todo este volume sem gostar minimamente de Margarida Beaufort. Não consigo simpatizar com ela, nem em menininha, nem quando é obrigada a casar aos doze, nem sequer quando tem que sofrer as dores de um parto aos 13, onde a própria mãe diz para salvarem o bebé em vez da vida da filha.

Desde cedo é notória a presunção que acompanha esta personagem desde tenra idade até ao final do livro. É demasiado convencida, presumida, arrogante, cheia de si, nem sei. Não gostei mesmo dela.

Sim, pode muito bem ser porque ela é a arqui-inimiga de Isabel Woodville, personagem que eu adorei! Mas não sei, tive muitas oportunidades para mudar de opinião, para empatizar com esta mulher que poderia ter sido um verdadeiro exemplo de tenacidade, mas acabei sempre por ficar desiludida com alguma decisão, frase ou mesmo comportamento dela, que me faz mudar de ideias. 

Tudo que ela faz é a vontade de Deus: desde colocar o país em guerra, matando centenas de homens, só porque o seu filho é o "herdeiro legítimo" (nem que para isso tenha que matar quatro pessoas), até ao assassínio de duas crianças, de nove e doze anos, passando pela maldade com que trata Isabel Iorque, filha da anterior Rainha, quando esta está em sua casa.

As outras personagens, algumas foram uma surpresa positiva, como os irmãos Tudor. Outras já estava à espera, pelo cheirinho que nos foi dado na Rainha Branca. Apesar de neste volume vermos essas personagens muito mais aprofundadas, como, por exemplo, Lorde Stanley. 

Em resumo, aparentemente, sou toda Iorquista e torço por Isabel Iorque, filha da Rainha Isabel Woodville e o Rei Eduardo. Venha o livro "A Princesa Branca"!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Aquisições de Julho

Yey, e já estamos em Agosto!!=D

O mês que passou foi muito produtivo em termos de livrinhos e estes amiguinhos foram chegando quase semanalmente:


Crónicas de Gelo e Fogo, George R. R. Martin:
A Guerra dos Tronos - I
A Guerra dos Tronos - II
A Muralha de Gelo;
Olive Kitteridge, Elizabeth Strout;
O que não faz de ti um Budista, Dzongsar Jamyang Khyentse;

Uma Terra Distante, Daniel Mason;
O Feitiço da Lua, Sarah Addison Allen;
Agridoce, Roopa Farooki;

O colar, Cheryl Jarvis;
Crime no Vicariato, Agatha Christie;
Insurgente, Veronica Roth.

Ainda faltam, como já mencionado, dois das crónicas de Gelo e fogo e mais dois que mandei vir de uma outra colecção, mas que já contarão para as aquisições de Agosto!=D

E que acham? Já leram algum?